terça-feira, 30 de novembro de 2010

Peixes ajudam na dispersão de sementes

Um estudo realizado no Pantanal revela a importância dos peixes para a conservação da vegetação ciliar. Cientistas descobriram que o pacu e outras espécies são responsáveis pela dispersão das sementes de um quarto das espécies de plantas que ocorrem nas margens de rios e mananciais. O estudo mostra que os ecossistemas aquático e terrestre estão muitos mais interligados do que se imaginava.


O pacu, peixe nativo das bacias dos rios Paraná-Paraguai, é um importante dispersor de sementes da vegetação ciliar, principalmente em épocas de cheias, quando alguns frutos estão fora do alcance de outros animais.

A equipe de Mauro Galetti, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Rio Claro, analisou o papel do pacu (Piaractus mesopotamicus), peixe nativo da bacia dos Rios Paraná-Paraguai, na dispersão de sementes. O objetivo da pesquisa era analisar as relações ecológicas entre essa espécie e as plantas que ela pode dispersar.
Os resultados foram publicados na revista cientifica Biotropica. Os outros autores do artigo são Henrique Giacomini, também da Unesp, Marco Pizo, da Universidade do Vale do Rio Sinos (Unisinos), e Camila Donatti, da Universidade de Stanford, na Califórnia (EUA).
Após coletar espécimes de peixes de rios do Pantanal, os pesquisadores analisaram o estômago e o intestino dos animais para verificar os principais frutos ingeridos e quais deles poderiam ter suas sementes dispersas. O estudo concluiu que o pacu é um dos principais responsáveis pela dispersão das sementes da palmeira tucum (Bactris glaucescens).
A pesquisa apontou ainda que, no Pantanal, os peixes são responsáveis pela dispersão de pelo menos 25% das espécies de plantas típicas das matas de galeria, ou seja, vegetação das margens de rios e de mananciais. De acordo com Camila Donatti, na época de cheias os peixes podem alcançar frutos de árvores aos quais outros potenciais dispersores não têm acesso.
“Durante essa época do ano, as árvores nas áreas alagadas do Pantanal chegam a ficar alguns metros sob a água”, afirma a ecóloga. “Além disso, o pacu pode dispersar as sementes rio acima, o que não aconteceria se o fruto caísse na água e fosse levado correnteza abaixo.”

Tamanho é documento

Fruto da palmeira tucum (Bactris glaucescens), que serve de alimento para o pacu. O peixe é um dos principais agentes responsáveis pela dispersão da sementes dessa espécie.

A equipe também descobriu que há uma relação entre o tamanho dos peixes e sua capacidade de dispersão. Segundo Donatti, os peixes maiores não precisam quebrar os frutos para ingeri-lo e, dessa forma, mantêm um número maior de sementes intactas em seu estômago.
“A lei brasileira permite a pesca de pacus com mais de 40 centímetros de comprimento, exatamente os principais dispersores das sementes”, lamenta a pesquisadora. “A pesca no Pantanal já está provavelmente afetando a dispersão de sementes de plantas com frutos relativamente grandes, que são dificilmente levadas por outras espécies de animais”.
A relação de mutualismo entre plantas e peixes é uma das mais ameaçadas atualmente. Além da pesca, fatores como a poluição dos rios e a introdução de espécies exóticas de peixes também podem afetar as espécies de plantas negativamente.
Donatti afirma que não basta preservar espécies em isolamento: é preciso considerar também as interações ecológicas entre elas. “Nesse caso, a lei ambiental brasileira se concentra apenas nas populações de peixes, e esquece de outras espécies com que eles interagem”, completa.

Comentário: Incrível como o papel de um peixe (no caso o pacu) pode ser tão fundamental para a expansão de outras espécies, como plantas que utilizam o pacu para dispersar suas sementes!!!
O pacu é um peixe conhecido como porco da água, por comer tudo o que vê pela frente! Ele foi estudado por nós em uma aula prática com o professor de zoologia Wagner! Seguem algumas fotos feitas por nós durante a aula!


Estudando o Pacu! (BiA)


Ele possui dentes enraizados


Bexiga natatória (Prof. Wagner)


Brânquias


Coraçãozinho

Beijos Poly

Tartaruga de Couro é salva por equipe do Tamar e pescadores

Uma tartaruga de couro, a maior das cinco espécies que ocorrem no Brasil, foi encontrada enroscada em uma rede de pesca, na foz do Rio Doce, próxima a base de Comboios do Projeto Tamar, no Espírito Santo. Henrique Filgueiras, executor técnico da base de Comboios, conta como tudo aconteceu.

“Na sexta feira, dia 15, um pescador de fora informou ter observado uma tartaruga gigante presa em uma rede aqui na foz do Rio Doce. Joca, dois pescadores e eu, tentamos fazer o resgate na própria sexta, mas a condição do mar ruim e a falta de luz natural (já era 17h) não permitiram a operação.
No dia seguinte, pensando que o bicho já tinha morrido, saímos cedo (Helinho, Joca, um estagiário e eu) para tentar localizar a tartaruga. Felizmente, depois de algumas rodadas por redes e bóias, localizamos ela ainda viva! Estava muito enrolada nas cordas da rede, mas ainda conseguia respirar. Helinho e o estagiário cairam na água, e com ajuda dos pescadores (donos da rede que chegaram em seguida), conseguiram com sucesso liberar a tartaruga viva. No dia 6/10 essa mesma tartaruga já havia ficado presa em rede, mas foi liberada por pescadores”.
A tartaruga de couro (Dermochelys coriacea), também conhecida como tartaruga gigante, pode chegar a pesar 800kg. A costa do Espírito Santo é o único local de desova desta espécie no Brasil. É a tartaruga que tem o menor número de fêmeas desovando, variando de 12 a 4 por ano.
Este acontecimento alerta para o ainda crescente número de redes, fruto da intensificação da pesca e diminuição do pescado, que exige cada vez mais redes para pescar menos peixes.

Fonte: http://www.tamar.org.br/noticias1.php?cod=197

Um pouco mais sobre a Tartaruga de Couro

Nome Científico: Dermochelys coriacea
Nomes comuns: de couro ou gigante
Status internacional: criticamente em perigo (classificação da IUCN)
Status no Brasil: criticamente em Perigo (lista de espécies ameaçadas do MMA)
Distribuição: todos os oceanos tropicais e temperados do mundo
Habitat: principalmente o alto mar, sendo eventualmente encontrada em baías e estuários
Tamanho: no Brasil já foram registrados indivíduos com até 182cm de comprimento curvilíneo de carapaça. A maior tartaruga de couro encontrada no mundo tinha 2,56m de comprimento de carapaça
Peso: chega a pesar até 700kg. A mais pesada encontrada no mundo tinha 916kg
Casco (carapaça): composto por uma camada de pele fina e resistente e milhares de pequenas placas ósseas, formando sete quilhas ao longo do comprimento, daí o nome popular, de couro. Apenas os filhotes apresentam placa
Dieta: baseia-se principalmente em águas-vivas, salpas, medusas e outros organismos gelatinosos, em geral obtidos entre a coluna d’água e grandes profundidades
Estimativa mundial da população: 34 mil fêmeas em idade reprodutiva
Curiosidades: litoral norte do Espírito Santo




Comentário: É muito triste ver que as tartarugas ficam presas em redes e muitas delas acabam morrendo! Isso coloca em risco inúmeras espécies, e é por isso que é necessário ter as bases de conservação do Tamar para proteger e preservar as tartarugas! E vocês sabem o porque é importante preservá-las?
PORQUE
Elas desempenham um importante papel ecológico nos ambientes onde ocorrem, são fonte de alimento para predadores marinhos e terrestres, inclusive o homem, e importantes consumidores de organismos marinhos, servindo como substrato para outras espécies. Como animais migratórios, as tartarugas se deslocam desde os trópicos até as regiões subpolares, transferindo energia entre ambientes marinhos e terrestres. São consideradas verdadeiros engenheiros do ecossistema, devido a sua influência e ação sobre os recifes de coral, bancos de grama marinha e substratos arenosos do fundo oceânico.

Além de serem LINDAS!!! =)

Então vamos protegê-las!

Beijos BiA!

Saiba como manter sempre por perto, mas longe da gaiola, passarinhos como o coleirinha


Coleirinha, bigodinho e tiziu. Estão aí três passarinhos que praticamente todo mundo conhece e que normalmente são encontrados nas cidades, em terrenos baldios onde as gramíneas cresçam e produzam sementes. O coleira é também chamado de papa-capim. Não é à toa: se o primeiro nome se dá pela distinta coleira cinza que a espécie apresenta sobre o peito branco, o segundo revela seu hábito alimentar. Até o nome científico traduz a preferência do passarinho: Sporophila caerulescens. Sporo significa semente em grego e philo, amante. Já caerulescens vem do latim e significa azulado, embora eu só consiga enxergar nele o cinza com um leve tom esverdeado.
Antes de iniciarem o período de reprodução, os coleirinhas são vistos aos bandos, pousando sobre as sementeiras. Assim que formam um casal, porém, cada macho marca um território ao redor do ninho e não permite a entrada de outro macho, tornando-se agressivo. É nesse período que mais canta, justamente para marcar tal território. O coleirinha tem um canto simples, melodioso e de poucas notas, no máximo dez. Conforme a região que habita apresenta também variações, chamadas de dialetos.


O nome científico do bigodinho também confirma sua condição de amante de sementes. O gênero também é Sporophila e a espécie — S. lineola — quer dizer pequena linha. Mas o nome popular tem origem em duas pequenas manchas brancas nas laterais do bico, lembrando um bigode.
Assim como o coleira, o bigodinho tornou-se muito conhecido devido ao canto, também bastante apreciado. Por isso, essas duas espécies se transformaram em “passarinhos de gaiola”. Foram e ainda são caçados, mesmo sendo essa prática considerada crime. Por outro lado, a reprodução em cativeiro, com autorização do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), tornou-se um meio legal de se obter essas aves para manter em gaiolas.
Já o tiziu (Volatinia jacarina) não é um grande cantor. No entanto, justamente o som de seu canto curto e pobre — ‘ti-síu’ — deu origem ao nome popular. Embora aprecie sementes tanto quanto o coleirinha e o bigodinho, seu nome científico não faz referência ao hábito alimentar. Volatinia é o diminutivo do latim volatus, que significa voante. Ou seja, trata-se de um voador pequeno ou que realiza vôos pequenos. Na verdade, o tiziu é as duas coisas: uma pequena ave que realiza vôos pequenos. E são cheios de graça, dignos de um acrobata.


É comum encontrar um tiziu se exibindo. Conforme emite o canto ‘ti-siu’ dá um pulo vertical e vira, como se realizasse um looping. Nesse salto, abre e fecha as asas várias vezes, revelando uma mancha de plumagem branca brilhante, que não imaginamos ao olhar esse passarinho pousado, quando é totalmente negro. Em um minuto já cheguei a contar 12 dessas manobras, realizadas pela mesma avezinha. E por que esse passarinho faz isso? Acredito que seja para atrair uma parceira, para marcar território ou, mais poeticamente, “por estar de bem com a vida”.
As três espécies em questão apresentam dimorfismo sexual acentuado, ou seja, as fêmeas são muito diferentes dos machos. Elas são pardas e é até difícil distinguir uma da outra, sobretudo as do mesmo gênero, como coleirinha e bigodinho. Os filhotes também são pardos e os machos só se distinguem ao adquirir a plumagem adulta, após a primeira muda de penas.


Os três passarinhos são muito abundantes durante a primavera e o verão. No final de março torna-se mais difícil avistá-los, mas ainda não há estudos que expliquem a contento sua migração. Estudos feitos no Suriname registram um aumento grande da população de bigodinhos nos meses de maio a agosto, entrando em declínio logo depois. Um indicativo que, durante o inverno, ocorre uma migração do Sul para o Norte. Em setembro todos voltam a se mostrar bastante ativos. É tempo de formação de casais para o período de reprodução, em todo Centro-Sul do Brasil.
Se você, assim como eu, gostaria de ter esses passarinhos por perto, sem tê-los em gaiolas, pode pensar em atraí-los para sua casa instalando comedouros com sementes. Uma mistura de 55% de alpiste, 20% de painço amarelo, 10% de senha, 10% de níger e 5% de painço português é uma receita usada por criadores em cativeiro. E se serve para alimentar o passarinho em gaiola deve ser eficiente também para alimentá-los soltos. Esse ano vou fazer a experiência, espero que dê certo. É claro que as chances de sucesso são maiores no período da primavera ao verão. Até lá, você e eu temos tempo para providenciar os comedouros.

Fonte:http://eptv.globo.com/terradagente/NOT,0,0,325045,Os+papa-sementes.aspx

Comentário: Muito legal poder manter espécies tão lindas como essas sem ter que prender em gaiolas! Quando fizemos o curso de campo no PESCAN, participamos de uma prática com aves orientadas pelos professores Diego e Camila, e o mais interessante é que não foi preciso prender os pássaros lindos que vimos em nenhuma gaiola, o que utilizamos foi apenas um binóculo e um gravador, e com esses materiais foi possível observar várias aves soltas pelo parque e gravar seus cantos para a identificação das espécies. Segue algumas fotos da prática:


Equipe indo à procura das aves!!!


Nós, com nossa colega da Biologia Isabella e com os professores que nos orintaram na práica, Diego e Camila.

Beijos BiA

Pesquisadores de Harvard revertem envelhecimento de ratos

No conto "O Curioso Caso de Benjamin Button", de F. Scott Fitzgerald, um homem nasce velho e fica mais jovem a cada dia que passa, um conceito irreal e recentemente trazido para o mundo dos cinemas, com Brad Pitt como o protagonista que desafiava a biologia. Em um laboratório de Boston, pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Harvard usaram a engenharia genética para realizar algo semelhante. Eles transformam ratos velhos e fracos em animais saudáveis após uma série de tratamentos experimentais de regeneração de órgãos.
A pesquisa, divulgada nesta segunda-feira, ajuda a explicar como certos órgãos e tecidos se deterioram com a idade e, segundo pesquisadores, oferece esperança para que o envelhecimento humano seja retardado ou revertido.

A recuperação dos órgãos suscitou esperanças de que pode ser possível conseguir um resultado parecido em humanos – ou ao menos desacelerar o processo de envelhecimento. Se der certo, o tratamento, que visa aumentar o potencial regenerativo dos órgãos, pode evitar problemas de saúde como derrames, doenças do coração e demência.
O procedimento usado nos ratos consistiu em criar animais geneticamente manipulados que não tinham uma enzima chamada telomerase, que desestimula o processo de morte das células.
Sem a enzima, os ratos envelheciam prematuramente, ficavam inférteis, tinham o olfato prejudicado e cérebros menores. Porém, quando os ratos recebiam injeções para reativar a enzima, ela reparava tecidos danificados e revertia os sinais de envelhecimento após um mês.
Nos humanos, o tratamento é mais complicado. Segundo Ronald DePinho, professor de genética de Harvard que conduziu o estudo, só seria seguro se fosse feito periodicamente e somente com os jovens, que ainda não têm minúsculos aglomerados de células do câncer vivendo em seu corpo. Mesmo assim, ainda é um mistério se o tratamento daria certo e muitos outros testes com animais devem ser feitos antes de qualquer experiência com humanos.

Comentário: Achamos a reportagem muito interessante, e se algum dia der certo em humanos, esperamos que seja para ajudar na saúde e não esteticamente né pois envelhecer faz parte da vida!

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI191083-17770,00-PESQUISADORES+DE+HARVARD+REVERTEM+ENVELHECIMENTO+DE+RATOS.html

Beijos Poly

domingo, 28 de novembro de 2010

Cordel sobre a lenda da tartaruga

Cartilha sobre educação ambiental que enfoca a preservação dos quelônios


Já está disponível, em pdf (http://www.ibama.gov.br/wp-content/files/A_lenda_da_tartaruga.pdf), uma cartilha sobre educação ambiental intitulada A Lenda da Tartaruga. Escrita por Antônio Alencar Sampaio, com ilustrações de Fátima Feijó, ela foi lançada pelo Centro Nacional de Informação Ambiental (CNIA) e enfoca o trabalho realizado pelo Projeto Quelônios da Amazônia (PQA) há mais de trinta anos.
Em forma de literatura de cordel, o texto leva o leitor, através de uma lenda, a conhecer a trajetória das tartarugas que atravessam as águas doces e salgadas, as quais, adaptando-se a tamanhos e formas para bem sobreviverem, mantêm o seu dom original de andar tranquilo, tentando cumprir a sua missão na Terra. Dirigida ao público infanto-juvenil e a educadores em geral, a publicação busca sensibilizar o leitor acerca do universo desses animais.
Segundo Maria de Lourdes Cantarelli, coordenadora do Projeto de Educação Ambiental Permanente PMIQ/Juruli-PA, “o livro reproduz, com simplicidade poética e ecológica, como as tartarugas se reproduzem, a sua fragilidade diante de seus predadores, de quais ecossistemas ela faz parte e explica o quase desaparecimento das espécies em função da perseguição humana, fazendo um apelo ao leitor para que, segundo a lenda das treze placas contidas no plastrão das tartarugas, as mesmas não desapareçam levando com elas toda a história do universo que nelas está gravada e não se dê um vácuo no próprio universo pela sua partida”.
Para Antônio Alencar Sampaio, o trabalho faz parte de uma linha pedagógica de informação e sensibilização que visa, através de cordéis, a proporcionar uma forma lúdica de abordar a questão ambiental – no caso, a tartaruga da Amazônia. “A tartaruga tem valores simbólicos para diferentes civilizações, em todo o mundo. Nessa oportunidade, abordamos sua representação no consciente coletivo do povo indígena e na tradição dos povos pré-colombianos”, afirmou o autor.

Comentário:Sensacional a idéia de transformar a tragetória da tartaruga (que é muito importante para vários ecossistemas) em uma história didática para crianças e até mesmo jovens ou adultos!

Beijos Poly

Beijos Poly

sábado, 27 de novembro de 2010

Grilo é espécie com maiores testículos do mundo

Cientistas da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, identificaram uma espécie de grilo como sendo o animal com os maiores testículos em relação à massa corporal.
Segundo os pesquisadores, que fizeram o estudo em conjuto com cientistas da Universidade de Derby, também na Inglaterra, os testículos dos grilos da espécie Platycleis affinis correspondem a 14% da massa corporal do animal.
O animal com o segundo maior testículo em relação à massa corporal é a Drosophila bifurca, uma mosca de fruta cujos testículos equivalem a 10,6% de sua massa.


Pesquisador Karim Vahed exibe grilo e tamanho dos testículos em relação ao corpo do inseto

Karim Vahed, biólogo líder da pesquisa, afirma que ficou surpreso com os resultados do levantamento. "Não pude acreditar no tamanho desses órgãos", disse ele, em referência aos testículos do grilo. "Eles pareciam preencher todo o abdômen", completou.
A equipe de Vahed analisou mais de 21 espécies de grilos e concluiu que os testículos eram proporcionalmente maiores nas espécies em que as fêmeas acasalavam com mais de um macho. A fêmea da espécie Platycleis affinis, por exemplo, acasala com 23 machos diferentes ao longo da sua vida adulta, que dura apenas dois meses.
Tradicionalmente, é seguro afirmar que quando as fêmeas são promíscuas, os machos têm testículos maiores para oferecer um grande número de espermatozóides para competir com outros machos. Segundo Vahed, no entanto, o grilo da espécie Platycleis affinis contraria essa regra e produz menos espermatozóides por ejaculação.
"Nosso estudo mostra que temos que repensar essa suposição. Parece que os testículos podem ser grandes simplesmente para permitir que os machos possam acasalar várias vezes sem que suas reservas de esperma se esgotem", explicou o comunicado emitido pelos cientistas.

Fonte:http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI186694-17770,00-GRILO+E+ESPECIE+COM+MAIORES+TESTICULOS+DO+MUNDO.html

Comentário: Muito engraçado essa reportagem né! Olha o tamanho do testículo do grilo! Ele sim deve fica de "saco cheio" todo dia! hehehehehehehehehe

Beijos BiA

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Novos lagartos identificados no Pará

Pesquisa elevou ao status de espécie animais antes tidos como subespécies



Um estudo, no Pará, levou à descoberta de 5 novas espécies de lagartos do grupo Anolis chrysolepis. A partir de uma análise feita pela pesquisadora Annelise D'Angiolella, realizada em parceria com o Museu Paraense Emílio Goeldi e a Universidade Federal do Pará, esses animais, antes considerados como subespécies, foram elevados à categoria de espécie.
Annelise D'Angiolella avaliou dados moleculares e morfológicos dos animais para chegar à conclusão. Estudou desde a quantidade de escamas dos lagartos, até cor do papo e o tamanho do corpo para determinar as novas espécies.
No total, foram analisados 359 exemplares de animais, entre répteis e anfíbios, para identificar diferenças e semelhanças na classificação taxonômica. De acordo com a pesquisadora, a Amazônia é o "berço" desse tipo de lagarto, cujo grupo é reconhecido por ter cabeça curta e papo pequeno ou médio.
Dependendo da espécie, os animais se distribuem na Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, além do Amazonas, do Mato Grosso, do Acre, do Amapá e do Pará, no Brasil. Fora do bioma amazônico, também podem ocorrer em Estados do Nordeste e do Centro-Oeste.
Fonte:http://eptv.globo.com/terradagente/novos+lagartos+identificados+no+Para.aspx

Comentário: A nossa amazônia sempre pode nos surpreender, a biodiversidade existente lá deve ser protegida sempre por todos! Espero um dia poder realizar algum estudo nessa área!

Beijos BiA

Nova espécie de verme marinho é descoberta

Durante uma série de mergulhos submarinos para profundidades de 3.000 metros no Mar de Celebes, pesquisadores encontraram 16 exemplares de um novo verme marinho que parece ostentar um penteado no estilo moicano arrepiado.


Descoberta do animal foi anunciada nesta quarta-feira

A nova espécia, batizada de Samae Teuthidodrilus, tem uma variedade estonteante de tentáculos e estruturas sensoriais em sua cabeça. A descoberta foi divulgada nesta quinta-feira na Royal Society Biology Letters.
"Desde que vi o animal pela primeira vez, achei suas estruturas fantásticas", afirmou Karen Osborn, da Universidade da Califórnia, que examinou a anatomia e o DNA do verme marinho. "As estruturas são protuberantes na parte frente e as pontas têm a concentração dos órgãos sensoriais do animal", explicou.
Enquanto a maioria dos poliquetos vivem em tocas no fundo do mar,o Teuthidodrilus evoluiu e tem a capacidade de nadar usando a correnteza e se alimenta de neve marinha - aglomerados de plâncton mortos, matéria fecal e organismos mortos que afundam da superfície ao fundo do mar.
"No fundo do mar, você tem um mundo bidimensional", afirma Osborn. "Quando o animal começa a nadar com a correnteza e deixa o fundo do mar, o mundo vira tridimensional e com mais desafios. Predadores podem vir de todas as direções e é mais difícil encontrar comida e companheiros de espécie", explicou.
A equipe de cientistas usou um submarino especial que coletou, por meio de sucção, alguns exemplares do verme.


Aparelho submarino usado durante expedição

"Ele funciona como um aspirador", afirmou Laurence Madin, do Instituto de Oceanografia Woods Hole, que liderou a expedição. "Você coloca o bocal perto do animal e, quando a sucção é ativada, o aspirador suga a água juntamente com a amostra", explicou.

O sistema é muito usado para coletar animais que difíceis de serem capturados e também por espécies que seriam danificadas por redes de pesca.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI189871-17770,00-NOVA+ESPECIE+DE+VERME+MARINHO+E+DESCOBERTA.html

Comentário: Espetacular as cores e o formato que esse pequeno verme exibi!

Beijos Poly

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Grandes migrações - As manadas perdidas no sul do Sudão

A guerra civil do Sudão acabou em 2005. E com a paz veio a boa nova de que a região sul do país ainda fervilha de animais africanos emblemáticos.


Os elefantes levantam a cinza de uma queimada nas terras do Sudd. Tais incêndios, muitas vezes ateados por pastores, ressaltam uma nova ameaça à fauna silvestre: a perda de habitats.

Na cidade de Juba, em um velho edifício colonial com paredes rachadas e fornecimento de eletricidade intermitente, dois ex-militares - o tenente-general Fraser Tong e o major-general Philip Chol Majak - estão explicando a situação. "Bandos organizados, com por volta de 50 homens, costumam vir montados em cavalos", conta Tong. "Estão se concentrando nos elefantes e nos grandes mamíferos com casco. Com a carne fazem charque, guardam o marfim e levam embora tudo em camelos."
Tong é o subsecretário responsável pela fauna silvestre no sul do Sudão, e seu gabinete fica em Juba, a capital dessa região semiautônoma. Um de seus funcionários graduados é Majak, que comanda as operações em campo e cuja unidade militar ficou famosa por derrubar jatos MiG com lançadores portáteis de mísseis durante a última guerra civil no país, que teve início em 1983. Cinco anos atrás, um acordo pôs fim ao conflito, mas Majak já está empenhado em um novo combate. "Precisamos proteger esses animais", diz ele.
É perceptível o sentimento de urgência em sua voz. Como todos no sul do Sudão, ele mantém um vínculo profundo com a fauna. É um vínculo mais arraigado do que podem achar os forasteiros, pois, durante gerações, assaltantes vindos de outras partes buscaram ali dois outros recursos: escravos e marfim. As pessoas e os elefantes tiveram destinos parecidos, quase intercambiáveis, sendo arrebanhados nas mesmas incursões.
Tal ligação consolidou-se ainda mais durante a guerra civil. Em meio às explosões de bombas e minas, os indivíduos que não fugiram para os países vizinhos tiveram de buscar refúgio no mato. E o mesmo fizeram os elefantes e outros animais migradores. Eles tornaram-se outras vítimas deslocadas pela guerra. Os animais mais sedentários -como os búfalos e as girafas - foram quase todos dizimados. Os soldados abatiam e comiam os animais, mas seguiam regras: não atiravam nos machos e procuravam restringir o volume de caça de modo que nenhuma espécie se extinguisse. Como a guerra se arrastou por muito tempo e quando enfim cessaram as hostilidades, ninguém sabia quantos animais haviam sobrado nem quantos voltariam à região.
Dois anos depois, três indivíduos - o biólogo americano Paul Elkan, que dirige o programa da Wildlife Conservation Society (WCS) no Sudão, J. Michael Fay, também vinculado à WCS, e Malik Marjan, oriundo do Sudão meridional - sobrevoaram inúmeras vezes a região, contabilizando os animais pela primeira vez depois de décadas. "Foi algo assombroso", lembra-se Elkan. "Três quartos de milhão de antílopes cob-comuns. Quase 300 mil gazelas Mongalla. Mais de 150 mil antílopes tiang. Seis mil elefantes."
Os levantamentos aéreos realizados pela WCS foram desde então ampliados, visando a monitoração dos animais, dos rebanhos e da atividade humana em boa parte do Sudão meridional. Pouco tempo atrás, Elkan seguiu em seu Cessna para o norte de Juba, acompanhando o Nilo Branco, e depois voando para leste. Durante horas sobrevoamos terras intocadas, onde rios surgem na estação das chuvas e na seca os incêndios florestais alastram-se sem controle. "É uma das maiores savanas intactas na África", avalia Elkan.
O biólogo aponta o bico do avião na direção de uma manada de antílopes. Algumas espécies quase desapareceram - é possível que apenas cinco zebras tenham escapado à sanha dos caçadores -, mas, à sombra do plátano, uma leoa se aproximava das gazelas. Viam-se pegadas de elefantes em marcha para o horizonte.
Pousamos em um campo de terra em Nyat, perto da fronteira com a Etiópia, onde chefes de povoados próximos haviam se reunido para saber a respeito dos projetos de conservação da fauna. Elkan anuncia-lhes uma novidade: o governo do sul do Sudão proibira a caça. Um dos chefes ergue a mão: "E o que vamos comer?"
Há muita diferença, responde Elkan, entre um homem que sai de sua choça pela manhã carregando uma lança - como ocorre ali há milhares de anos - e um caçador armado de fuzil automático que abate os bichos para vender a carne. "Os guardas-florestais podem fazer vista grossa à caça de subsistência feita longe dos principais corredores de migração da fauna silvestre", diz Elkan. Mas a caça com fins comerciais deve parar.
A WCS e o governo americano estão colaborando com as autoridades locais, visando a criação de uma área delimitada de quase 200 mil quilômetros quadrados - dois parques nacionais, uma reserva de fauna, concessões para exploração petrolífera e terras comunitárias. Se for bem administrada, essa região, com a sua abundância de animais selvagens, vai atrair turistas, gerando assim uma atividade econômica inédita.
Os sudaneses meridionais travaram uma longa e sangrenta guerra para assegurar sua autonomia. Agora os animais - seus companheiros sobreviventes - também merecem desfrutar da paz.

Fonte:http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/edicao-128/grandes-migracoes-animais-sudao-605002.shtml

Comentário: Os animais não existem atoa, todos realizam um papel na natureza, e todos devem ser preservado!

Beijos BiA

terça-feira, 23 de novembro de 2010

3 Tempos no mar do japão

As águas nas ilhas japonesas variam entre frias, temperadas e tropicais. Mas a vida marinha é sempre extraordinária.


Um cardume de peixes-morcego procura petiscos de plâncton perto da superfície no mar subtropical das ilhas Bonin. A cor turquesa permeia a água no fim de tarde, quando os raios vermelhos do sol se dispersam e incidem com meios de intensidade

A luz do sol escoa por fendas no gelo. Os blocos mais grossos, cravejados de algas, fulguram em verde-esmeralda. Os personagens desse reino gelado começam a aparecer: uma lesma azul, um peixe róseo cuja cauda lembra um leque de gueixa, um peixe com espinhos alaranjado saído de um episódio de Pokémon.
É esse o mundo submarino à espera do fotógrafo Brian Skerry. De roupa de mergulho seca e 14,5 quilos de lastro, ele se arrasta pela praia na orla da cidade pesqueira de Rausu, no nordeste do Japão, até calçar as nadadeiras e submergir o rosto devagar para se acostumar com a água a -1,7ºC. Seus lábios adormecem. De câmera em punho, Skerry mergulha entre as banquisas, camadas superficiais de gelo no mar de Okhotsk, que contorna a península Shiretoko.
Muitos imaginam o Japão como um compacto aglomerado de grandes ilhas, mas, se olharmos o mapa, a ideia é bem outra. O território japonês abrange 2,4 mil quilômetros e contém mais de 5 mil ilhas. Essa vasta comunhão de terra e oceano abriga três ecossistemas distintos. No gélido norte, gigantescos caranguejos-rei e águias-do-mar com asas de 2 metros de envergadura frequentam os mares da remota península Shiretoko. Nas frescas águas centrais da península Izu e da baía Toyama, a poucas horas de carro dos arranha-céus de Tóquio, enxameiam lulas cintilantes e crescem florestas de coral mole. No cálido sul, peixes-borboleta e tubarões-touro compartilham recifes de coral nas ilhas Bonin.
As correntes oceânicas são essenciais a essa diversidade marinha. Elas banham a costa japonesa a temperaturas que variam entre -1°C e 30°C. As correntes também trazem ao país dois recordes mundiais. A poderosa Kuroshio impele água quente para o norte, permitindo que recifes de coral prosperem onde normalmente não seriam encontrados. A corrente oriental de Sakhalin atrai a água fria do norte na direção do Japão, ajudando a fazer da península Shiretoko o ponto mais meridional com gelo marinho no inverno.
Essas correntes controlam mais que a temperatura da água. Também transportam vida marinha por longas distâncias. "A costa vulcânica do Japão é toda rendilhada de angras", diz Robert van Woesik, do Instituto de Tecnologia da Flórida. Em ilhas cercadas de recifes de coral, as lagunas "agem como luvas de beisebol, apanhando larvas de coral e peixes".
Como em tantas partes dos oceanos do planeta, esses ecossistemas estão em risco. O Japão aterra suas lagunas para que a construção civil tenha mais terras a ocupar. Quando isso ocorre, larvas de peixes, corais e caranguejos passam direto, sem se fixar.
Por ora, a comunidade de seres oceânicos está florescendo. Quando Brian Skerry emerge das águas geladas, dá graças pela casa de chá na praia. Livra-se do equipamento, aquece-se tomando sopa de missô e observa a neve cair. Enquanto isso, lá no mar, o peixe "pokémon" cor de laranja nada, e o gelo verde resplandece.

Fonte:http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/edicao-128/vida-marinha-japao-604915.shtml

Comentário: A diversidade na zoologia é que faz dela tão fascinante!

Beijos Poly

Nova droga reduz ganho de peso de ratos

Pesquisadores descobriram um método para bloquear o grelina, o "hormônio da fome", em ratos. No futuro, a técnica pode ser usada em humanos para tratamentos de redução de peso. O hormônio é conhecido por promover ganho de peso e estimular o apetite em mamíferos, quando ativado por uma enzima específica.
O grelina é um hormônio dispara sensações de fome para o cérebro quando o estômago está vazio. Por ser produzido diretamente no estômago, o hormônio diminui sua concentração conforme a pessoa ingere o alimento, reduzindo assim a sensaçao de fome e controlando a quantidade de comida ingerida.
Segundo a pesquisa, publicada na revista Science, os cientistas conseguiram bloquear em ratos a enzima que ativa o hormônio e os animais diminuiram consideravelmente o ganho de peso, apesar de comerem exatamente a mesma quantidade de ratos que não receberam o bloqueador.


Cientistas conseguiram inibir "hormônio da fome" em ratos

Atualmente, o bloqueador da enzima está em fase inicial de testes com ratos e ainda deve demorar para ser testado em humanos. No entanto, os pesquisadores afirmam que os resultados promissores podem acelerar os estudos.

Cometário: Muito interessante a técnica, mas devemos tomar cuidado, não vale tudo para emagrecer, a saúde vem sempre em primeiro lugar!!

Beijos PolY

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Pia com peixe vivo usa culpa para promover economia de água


O pobre peixe fica em aquário redondo de onde vem a água usada na pia. Assim, toda vez que o usuário pensar em gastar muita água, ele ameaça seu pobre peixe dourado. É uma maneira bem didática de nos lembrar que a falta de água é uma questão fatal no planeta.
Na verdade, a água do peixe não desce pelo cano para que as pessoas possam lavar as mãos, embora pareça. O aquário só fica vazio até um certo ponto para que o peixe não morra, no caso de alguém deixar a torneira aberta para ver o que acontece. Quando a torneira é desligada, o aquário volta a ficar no nível normal. O cano que abastece a torneira não tem nenhuma ligação com a água que sai do peixe e tudo não passa de um truque.

Desenhado pelo chinês, Yan Lu, o protótipo foi batizado de “Poor Little Fishbowl Sink”, algo como "pia-aquário do pobre peixe", em tradução literal. Sua ideia é convencer emocionalmente as pessoas a gastarem menos água.
Embora a pia seja só um projeto criado por um designer, Lu já foi notificado pelo PETA (People for the Ethical Treatment of Animals, em tradução livre, pessoas pelo tratamento ético de animais).
Segundo o site Dvice, a organização dos direitos dos animais enviou uma carta a ele , onde estava escrito que apreciam a ideia do uso racional da água, mas que "causar o sofrimento de um indivíduo que é parte do ecossistema soa como a mesma arrogância que nos levou a ter o problema [de falta de água]".

O que você achou da pia-aquário?

Fonte: Galileu

Comentário nosso: Muito legal a idéia dele já que realmente não é possível causar nenhum mal ao peixinho né! Sendo assim, achamos a criação muito inovadora e até mesmo chocante, pois evidencia a importância que a água tem no nosso planeta e que por isso deve ser corretamente utilizada!

Beijos BiA!

Movimento que cachorro faz para se secar pode trazer inovações

Estudantes do Instituto de Tecnologia da Georgia, nos Estados Unidos, estudaram o movimento que os cachorros fazem quando molhados para desenvolver uma máquina de lavar mais eficientes.


Pesquisadores analisaram movimento dos animais em câmera lenta

Com uma câmera de alta velocidade e técnicas de cinematografia e raio-x, o grupo registrou diversos mamíferos sacudindo água. A análise mostrou que, quanto maior o animal, menor o movimento sobre o eixo do corpo.
Ursos e cães de grande porte se sacodem a 4Hz, ou 4 balançadas por segundo. Animais pequenos, como ratos, se sacodem a 27Hz, ou 27 balançadas por segundo.
Também foi notado que a "sacudida" começa na cabeça e vai até o rabo, e a pele move-se mais rapidamente que a cabeça ou o corpo. A cabeça pode girar mais, criando um sólido ponto de partida para que uma onda de energia viaje pelo resto do corpo do animal.
Além disso, o chacoalho age como uma força centrípeta, ou seja, uma força que puxa o corpo para o centro da trajetória em um movimento circular. Essas descobertas podem, no futuro, ajudar no desenvolvimento de uma máquina de lavar que gaste menos energia e seja mais eficiente.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI188763-17770,00-MOVIMENTO+QUE+CACHORRO+FAZ+PARA+SE+SECAR+PODE+TRAZER+INOVACOES.html

Comentário: Muito legal essa idéia, quem diria que esses animais ao realizarem um movimento relativamente simples poderiam colaborar com a economia de energia!

Beijos BiA

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Pescaria sem riscos

Olá, estavámos dando uma olhada nas reportagens do site terra da gente e encontramos uma que não conseguimos não vim aqui correndo postar!!! Segue:

Uma arraia ferrou um pescador e a dor é lancinante. O que fazer para procurar socorro, quando se está distante da cidade? Diante de situações assim, cada vez mais freqüentes nos rios Paraná e Paranapanema (na divisa dos Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná), professores e alunos da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB), da Universidade Estadual Paulista (Unesp), produziram um folheto.
A cartilha tem o objetivo de alertar e orientar pescadores profissionais e esportivos a respeito de acidentes causados por alguns tipos de peixes.
O material será entregue em pontos estratégicos das comunidades ribeirinhas e também para turistas na região, de forma a indicar quais os primeiros cuidados para ferimentos causados por arraias fluviais, mandis, e bagres, entre outros peixes.
Não é só isso. O folder também orienta médicos sobre intervenções cirúrgicas nos casos mais graves. O projeto é coordenado por Vidal Haddad Júnior, da FMB da Unesp, e envolve a participação de alunos de doutorado. Os estudantes entrevistaram pescadores das comunidades ribeirinhas da região do Alto Rio Paraná para conhecer as principais causas dos acidentes durante a pesca. Segundo a Unesp, os folhetos, elaborados em linguagem simples, direta e ilustrada, podem contribuir decisivamente para a diminuição de acidentes desse tipo na região, sendo a iniciativa aplicável em toda a Bacia do Prata. Os interessados podem ver o PDF do folheto no site da faculdade.

Comentário nosso: Esse ferão da raia realmente é muito perigoso, nosso professor Wagner explicou em uma aula prática (concridtes) que no ferrão pode conter bactérias grã negativas, que são resistentes aos antibióticos, e muito tóxicas ao homem!

Essa foto foi feita por nós durante a aula prática! Nela está evidenciado o ferrão da raia.

Nesta foto está a raia inteira! Bem grandinha né! =)

Por isso achamos a reportagem tão interessante, devido ao grave risco que o ferrão da raia pode causar em qualquer pessoa, e vale lembrar que é sempre necessário tomar cuidado ao entrar em rios, lagos, mares, estar sempre bem informado sobre o local para que não se depare com um ferrão desses.

Beijos Poly

Conheça criaturas que vivem no calor extremo

Uma bactéria que pode ser cozida, formiga que anda pelas areias do deserto do Saara e um verme que gruda em pedras. O que esses seres têm em comum? A incrível capacidade de sobreviver sob condições de temperaturas extremamente altas.
O calor é um dos maiores obstáculos à vida. Em terra firme, muito calor significa que a água evapora ou cozinha, e, sem ela, nada sobrevive.


Fumarolas no fundo do oceano // Crédito: Neptune Canada

Mas a falta de água não é um problema no fundo do mar. Lá, as temperaturas podem atingir 400 °C em fumarolas, lugares onde aberturas ligam o solo marítimo com o calor vindo de dentro da Terra. A temperatura limite que os organismos podem sobreviver é determinada pelo momento em que suas moléculas complexas, como o DNA e proteínas, começam a ser destruídas. O excesso de energia quebra suas ligações químicas.
A maior temperatura registrada que ainda permitia algum tipo de vida é de 121 ºC. O recorde é de um micróbio chamado Strain 121 (Cepa 121), que normalmente vive em temperaturas perto dos 100 º C em fumarolas. Ele parece não se alterar quando é aquecido até chegar aos 121º C, em experimentos de laboratório. Até 130º C a bactéria estava viva, mas não podia mais se replicar até que a temperatura diminuísse.


Vermes adaptados que habitam as fumarolas, áreas quentes no fundo do oceano // Crédito: Neptune Canada

A Strain 121 tem uma química celular semelhante a dos humanos. A diferença é que suas proteínas e DNA estão "embalados" de maneira mais complexa, assim podem aguentar mais energia do calor antes de se desfazerem. No entanto, sob temperaturas maiores que 100 ºC, produtos de atividades metabólicas essenciais, como o ATP, se decompõem. Então a maior temperatura que permite a vida é determinada pelo tempo em que as células conseguem repor esses químicos importantes.
Mas bactérias são seres unicelulares (formados por apensa uma célula). Organismos multicelulares, mais complexos, são mais sensíveis ao calor, e os cientistas ainda não sabem a razão disso. A maioria deles tem problemas quando a temperatura ultrapasa a marca dos 40º C. E nenhum ser eucarionte – com membrana que protege o núcleo celular – consegue viver acima dos 60º C.


O verme de Pompéia (Alvinella pompejana) foi descoberto em fumarolas na costa das Ilhas de Galápagos na década de 1980. Sua cauda, que fica agarrada às paredes das fumarolas, aguenta água escaldante aos 80º C. O resto do corpo fica mais longe da água quente.
Os cientistas ainda não entendem como o verme suporta tanto calor, em parte porque o animal não sobrevive muito tempo em laboratório. Um dos fatores pode ser seu alto nível de colágeno, uma proteína que é relativamente estável em altas temperaturas. Os navais duros que o verme constrói ao seu redor e bactérias que crescem ao redor de sua pele também oferecem alguma proteção.
Na terra, o animal que aguenta mais calor é a formiga prata do Saara (Cataglyphis bombycina). Ela pode aguentar até 53ºC por alguns minutos enquanto busca por outras criaturas que morreram no calor. Antes de deixar o ninho elas estocam proteínas de choque térmico que ajudam outras proteínas a manterem suas formas. Enquanto estão fora, elas tentar escalar objetos altos para se refrescarem com a brisa.

Fonte: Galileu

Comentário: é galera, é mesmo muito curioso a capacidade desses pequenos seres em suportar temperaturas tão elevadas, a natureza é mesmo perfeita.

Beijos BiA!

Jacaré assusta moradores da Vila do Pan


RIO - Bombeiros do Grupamento de Busca e Salvamento (GBS) da Barra da Tijuca foram acionados na madrugada desta quinta-feira para capturar um jacaré na Vila do Pan, na Avenida Ayrton Senna, na Barra da Tijuca, Zona Oeste. O réptil de quase dois metros de comprimento foi encontrado por moradores circulando próximo a um canal.

A tentativa de salvamento, no entanto, não teve sucesso. O réptil chegou a ser cercado, mas ao notar a presença dos bombeiros, driblou os militares e fugiu para um canal que fica nos fundos do condomínio.

Comentário: É preciso proteger os animais, respeitando seu espaço físico, cada vez mais o homem constrói e os animais vão perdendo seu lugar na natureza!

Beijos Poly

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Anuros

Aproveitando que a última reportagem postada no blog foi sobre os anuros segue então uma fotinha de um anuro que foi estudado por nós na aula prática de anfíbios, dada pelo professor Wagner.

Phyllomedusa azurea

Olha que coisinha mais lindaaaaa!!! =)))

Beijos BiA

Cientistas identificam três novas espécies de sapos na Colômbia


Um expedição de conservacionistas que procuravam uma espécie de sapo tida como extinta acabou descobrindo três novas espécies de anfíbios.
Os animais, nunca antes identificados, foram encontrados na Colômbia. Entre eles, está um sapo que produz veneno e um outro que tem olhos vermelhos.
Os animais identificados na expedição tendem a ser mais ativos durante o dia, um comportamento raro entre anfíbios.
No entanto, os mesmos cientistas falharam em localizar a espécie que procuravam: o sapo da Mesopotâmia (Rhinella rostrata), que teria sido visto pela última vez em 1914.

Olhos vermelhos
O sapo de olhos vermelhos, com comprimento entre 3 e 4 cm, encontrado a uma altitude de 2 mil metros, deixou os cientistas - que trabalham para a entidade americana Conservation International - particularmente fascinados.
"Nunca vi um sapo com olhos de um vermelho tão vibrante", disse Robin Moore, o líder da expedição.
"Este traço é pouco comum entre anfíbios e a descoberta oferece uma oportunidade incrível para aprendermos mais sobre como e por que ele evoluiu desta maneira".
O segundo sapo também é pequeno - tem menos de 2 cm de comprimento - com uma cabeça em forma de bico que os cientistas descreveram com parecida à cabeça de um personagem do seriado de TV Simpsons, o milionário dono da usina nuclear e patrão de Homer Simpson Montgomery Burns.
Os especialistas acreditam que talvez ele não tenha sido identificado antes porque no seu processo de crescimento a espécie pula o estágio da fase de girino, evoluindo para pequenos sapos que se assemelham a folhas caídas no solo da floresta.
A terceira nova espécie é de um sapo que produz veneno - embora ele não seja tão venenoso como muitos de seus parentes.

Busca por animais 'perdidos'
A expedição em busca dos anfíbios, coordenada pela Conservation International em parceria com a entidade International Union for the Conservation of Nature, começou em agosto.
Segundo seus idealizadores, esta foi a primeira tentativa coordenada de procurar por espécies tidas como extintas.
Como parte do projeto, foram organizadas expedições em 19 países em busca de cem espécies perdidas.
Até agora, três foram encontradas: a salamandra mexicana, que não foi vista desde sua descoberta, em 1941, um sapo da Costa do Marfim, observado pela última vez em 1967, e outro sapo, da República Democrática do Congo, que não foi visto desde 1979.
Apesar das descobertas e redescobertas, a equipe enfatizou que, de maneira geral, as perspectivas para a população de anfíbios do planeta são ruins.
Sapo colombiano produz veneno, embora não seja muito perigoso
As outras espécies que estão sendo procuradas pelas expedições continuam desaparecidas, o que sugere que estejam de fato extintas.
E a última Red List of Threatened Species, ou 'Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas', divulgada durante a última cúpula da biodiversidade, em outubro, colocou 41% dos anfíbios na lista de perigo.
Segundo os cientistas, as condições que ameaçam os anfíbios do planeta continuam a se intensificar.
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Comentário: É procurando que se acha! A diversidade está por ai e sempre com algo para nos surpreender!!!

Beijos Poly

PESCAN - Curso de Campo

Esse feriado, os alunos do IV período da biologia tiveram a oportunidade de realizar um curso de campo no PESCAN em Caldas Novas. Durante o curso foram realizadas práticas ministradas por professores convidados. O nosso grupo participou da prática de peixes, orientada pelo professor Luciano, essa prática foi extremamente válida pois além de ser uma atividade prazerosa, com um mergulho na cachoeira (paredão), tivemos a oportunidade de aprender um pouco mais sobre a influência do peso e comprimento do gênero Astyanax sp. na relação de crescimento e dimorfismo sexual. Com a prática concluimos, em geral, que os machos eram maiores que as fêmeas e que a relação de crescimento entre os espécimes era uma relação positiva. Outras práticas também foram realizadas como exemplo a prática com aves, feita pelos professores Camile e Diego. O curso foi bastante produtivo em termos de conhecimento, e foi a primeira experiência de viagem que o IV período da biologia fez. Todos gostaram e esperamos que muitas outras venham!

Segue alguns registros da viagem...

Professor Luciano orientando o nosso grupo!


Paredão

Astyanax sp.

Medindo

Pesando

Sexagem

Biologia IV período!!!

Beijos BiA

O Departamento de Meteorologia da Austrália e a Associação Meteorológica e Oceanográfica Australiana divulgaram as fotos do seu calendário de 2011

O calendário é produzido todos os anos com fotos selecionadas em um concurso nacional. As imagens vencedoras ilustram a capa de cada mês do calendário, juntamente com as histórias dos momentos em que foram obtidas.
Na nova edição, treze imagens feitas por fotógrafos amadores e profissionais mostram fenômenos relacionados aos recursos hídricos do país, como rios, tempestades, icebergs, neblina.
Entre as fotos selecionadas estão a de uma tempestade de raios que chegam até o solo em Ceduna, no sul do país; a de um iceberg esverdeado encontrado no mar perto das bases australianas na Antártida e a de uma madrugada em que a ponte de Harbour, uma dos pontos turísticos de Sydney, ficou coberta de poeira vermelha.
O Calendário do Tempo é produzido desde 1985 pelo departamento, para informar a população australiana sobre os eventos meteorológicos do país.




Comentário: Muito legal a idéia do departamento metereológico! As fotos são sensacionais, além de serem eventos metereológicos, e estampadas em calendários mostram a beleza desses eventos à população!

Beijos Poly